Nas últimas eleições presidenciais um tema promovido pelos católicos e
evangélicos causou um grande tumulto entre os presidenciáveis da época: O
aborto. Por ter se colocado contra o aborto, a então candidata Dilma
Roussef teve uma enorme queda no primeiro turno, tendo que se comprometer com católicos, evangélicos e defensores da vida a não
tomar nenhuma atitude em favor da descriminalização do aborto se
ganhasse as eleições. Há quem diga que ela não anda cumprindo a sua promessa.
Hoje estamos vivendo uma disputa eleitoral em nível municipal e é comum
depararmo-nos com a seguinte questão: “Se o aborto é tema tratado na
esfera federal, como o voto nas eleições municipais pode influir na nossa luta
contra a sua descriminalização e prática?” ...
A pergunta é altamente pertinente: Será que um vereador ou um
prefeito eleito pode intervir nesta questão? Que consequências tem a nossa
sociedade se eu votar em um candidato a vereador ou prefeito que defenda o
aborto?
Cada partido político defende uma série de valores em seu estatuto ou
programa de governo. Quando alguém se filia a um partido político, ele concorda
com os valores que este partido defende. Se o filiado se opõe a isso ele pode
ser punido internamente pelo partido. Foi isso que aconteceu no ano de 2009 a dois deputados petistas que se
opuseram a descriminalização do aborto.
Paralelamente, é importante lembrar que o SUS está organizado em níveis
de atenção. O Nível Primário é o que chega à casa das pessoas e é de
competência do município. É neste nível que as mulheres recebem a notícia de
que estão grávidas e devem ser acompanhadas até o término da sua gravidez.
Neste caso, a decisão entre abortar ou não acontece neste nível, sob a
influência dos profissionais de saúde, que devem seguir as normas da Secretaria
da Saúde (órgão composto por profissionais indicados pelo prefeito).
Prefeitos e vereadores, além das grandes verbas que recebem, podem
apoiar ONGs e outras instituições sociais. Ou seja, se os que estão cumprindo
mandato têm convicções abortistas, invariavelmente as organizações que
trabalham para estes fins serão apoiadas. Por tudo isso, precisamos estar
atentos nessas eleições para que nosso voto seja mais um instrumento de defesa
da vida.
Por isso, existem diversos grupos políticos que querem evitar esse
assunto nas eleições de 2012. Afirmam eles que este não é o momento propício
para levantarmos essa questão, uma vez que a competência para descriminalizar o
aborto cabe ao Congresso Nacional. Pura mentira! Por isso nós católicos temos
que escolher bem os nossos candidatos, pois a vida das crianças indefesas das
nossas cidades é que estão em jogo!
Pense bem. Avalie com o devido discernimento e não vote a favor da
morte! Seja um voto sempre a favor da vida!
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