quinta-feira, 7 de março de 2013


“O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um mercenário. Eu sou o bom pastor”.





Ser pastor é cuidar de forma incondicional do rebanho. A figura do pastor representa o interesse que Deus tem de que todos se salvem. O pastor tem amor pelo rebanho o que diferencia do que busca só o seu interesse pessoal. O amor que constitui a essência de Deus é uma saída de nós mesmos para a construção do próximo.
Não podemos calcular o amor que Deus sente pelas suas criaturas. Ele deseja que todos se salvem. É nesta realidade que podemos entender o seu profundo esforço. Semelhante ao pastor que ama seu rebanho procura o bem de suas ovelhas.
Quando nos consagramos a Deus em nosso batismo, queremos seguir os passos de Jesus em nossa vida. Procuramos configurar a nossa caminhada cristã com Cristo que nos orienta com seus valores.
No momento em que experimentamos o amor de Deus em nossa vida nos tornamos pastores de nossos irmãos pelo nosso testemunho da felicidade do seguimento de Jesus...
Temos a certeza de sua presença em nossa vida que nos auxilia em meio às nossas limitações e dificuldades.
Buscar o bem universal é tarefa de todo cristão. Não é fácil a concretização do que sentimos e experimentamos dentro da realidade em que vivemos. O mundo moderno sofre as conseqüências do egoísmo e das rupturas. Sofre por adorar ao mal e esquecer o Bem. O mal pode ter uma aparência sedutora, mas nunca poderá fazer bem a nossa vida.
O pastor está sempre atento aos ataques do inimigo do rebanho. Hoje os lobos têm várias formas de se apresentarem. O relativismo, especialmente com as coisas de Deus, faz que as pessoas se afastem da verdade, ou assumam outras verdades que são só paliativos para os verdadeiros problemas que afligem a pessoa em suas raízes.
O cristão deve ser ovelha de Jesus e pastor dos irmãos. Só a partir de uma profunda experiência transformadora poderemos “falar” de Deus. A verdadeira pregação envolve todo o ser da pessoa. Por esta razão o testemunho se torna um complemento essencial para o que falamos. As palavras sem a vivência se tornam vazias. É certo que todos estão em um processo de busca do essencial. Por esta razão precisamos ser verdadeiros conosco mesmos.
A ovelha é reconhecida pela sua humildade e mansidão. Para aceitarmos a verdade de Cristo precisamos ser humildes. Todos são desafiados a aceitar em suas vidas o amor de Deus. Santa Teresa de Jesus nos afirma que quando andamos na verdade somos humildes. Para que a Graça de Deus possa atuar em nossa vida, precisamos abrir nossos corações. Retirar dele todo egoísmo e vaidade.
Que o Senhor nos envie santas e perseverantes vocações para que possamos ter bons pastores que orientem o povo de Deus para os valores permanentes, para a felicidade profunda do encontro com a Palavra de Deus e com a Eucaristia.
  
“Senhor Jesus venha nos conduzir pelos prados e campinas da vida sem esquecer o que nos ensinastes”.

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