sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vigília pela Vida Nascente: por uma cultura de vida e de amor



No ano de 2010, para as vésperas do 1º Domingo do Advento, o Papa Bento XVI propôs uma “Vigília pela Vida Nascente” a toda Igreja católica. Esta proposta foi acolhida por várias dioceses e paróquias no Brasil.
Este ano, no dia 30 de novembro, vésperas do 1º Domingo do Advento, gostaríamos de reforçar a proposta, sugerindo a todos e em todo o nosso país, construir esse momento, multiplicando essa sugestão através da comunicação, objetivando a realização de um ato em favor da vida. Abaixo está uma proposta de roteiro para preparar a vigília, já apresentada no subsídio “Hora da Vida” deste ano. Sugere-se também a realização de uma adoração ao Santíssimo Sacramento. Podemos estender essa possibilidade a orações por “uma cultura de vida e de amor” dentro do contexto litúrgico do Advento, na celebração eucarística, cuja intenção seja a acolhida da vida, sua proteção e sua promoção, em todas as fases e situações, bem como orações pela proteção da vida em nossas cidades, perturbadas pela violência, para que a paz seja possível e presente nos países em guerra.

SUGESTÃO:

VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA No início do Ano Litúrgico
Se possível providenciar uma imagem da Virgem (Nossa Senhora da Esperança, com Jesus em seu colo) colocada de um dos lados do altar e decorada com algumas luzes. Pelo fato de estarmos no Advento não recomendamos decoração com flores. A procissão de entrada Ao chegar ao altar, o Santíssimo Sacramento é levado para a Exposição. Pode-se levar acompanhado de crianças que carregam ramos de palmeira ou de oliveira nas mãos e com luzes, enquanto se pode cantar uma “canção popular” adequada. O Santíssimo Sacramento será exposto, de acordo com o previsto no ritual. (Lat. AAS 65-1973 - 610), cantando a “Ave verum ...” ou outro canto apropriado. Depois de um momento de adoração silenciosa, aquele que preside, vai para a Sede da qual presidirá as Primeiras Vésperas do Primeiro Domingo do Advento. Oração das Primeiras Vésperas do I Domingo de Advento Segue a oração das Vésperas, em conformidade com a Liturgia das Horas. Na homilia se introduz e se explica o significado desta vigília, no início de um novo ano litúrgico. Após o canto das Vésperas, o presidente se prepara para adorar, em silêncio, por um pouco de tempo, “a Santíssima Eucaristia”. Súplicas pela vida Diante do Santíssimo Sacramento dá-se o início esta parte da Vigília com uma “Oração inicial ao Senhor da Vida”.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ENCONTRO DE PREPARAÇÃO PARA A
VIDA MATRIMONIAL


Preparação próxima: o amor conjugal

Quanto maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais existe amor verdadeiro.
Em nossa trajetória pela Preparação para o Matrimônio temos falado da importância da fidelidade à Igreja e estruturação adequada desta nobre missão. No último artigo, abordamos a necessidade da segurança de conteúdo, vamos refletir hoje sobre um dos temas necessários à preparação próxima: o amor conjugal. Pode parecer desnecessário falar de amor para um casal que está participando de um curso/ encontro de noivos. Mas é justamente a oportunidade de confrontar as ideias sobre amor disseminadas em nosso meio com a caracterização do amor conjugal base do Matrimônio. Os noivos devem ser levados a confrontar o conceito e modelo de amor que se tem em nossos dias (Que seja eterno enquanto dure!) com o que nos ensina a Bíblia, o magistério da Igreja e os exemplos dos santos. Acredito que o primeiro ponto seja refletir com os noivos a grande diferença entre amor e paixão. Parando um minuto para refletir: qual a grande diferença entre estes termos?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

   Por que defender a vida antes do nascimento?




Às vezes, a chegada de uma nova vida aparece como um problema seja por parecer pouco oportuna para a família ou para a mãe, porque a criança não nascerá saudável, por ser fruto de um estupro. Por que defender o nascimento de um filho acima de tudo Cada vida humana começa a existir por uma ação dos pais, que geram o corpo, mas também de Deus, que infunde a alma. Com a mesma identidade biológica – do momento da fecundação até a morte –, possui um valor inviolável e um potencial que superam as expectativas e as circunstâncias em que foi gerada.
A vida humana é um presente que Deus confia à pessoa. Desde o seu início, na fecundação, possui, muito além das circunstâncias em que se origina, uma grande dignidade e uma promessa de eternidade.
A vida humana é sagrada porque vem de Deus, permanece sempre em uma especial relação com Ele e se dirige a Ele. O pai e a mãe transmitem a vida, mas o Criador é o único Senhor desse dom.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Uma bebê "inviável" completa 88 semanas de nascida e continua lutando pela sua vida nos EUA


       Os médicos disseram faz uns meses à congressista norte-americana Jaime Herrera Beutler que o bebê que estava no seu ventre não sobreviveria ao parto. A pequena Abigail apresentou a chamada Síndrome de Potter, que tem como característica uma insuficiência renal grave e a iminente morte do bebê depois do nascimento.
Entretanto, Abigail já tem oito semanas de vida graças a um tratamento experimental, ao enorme amor dos seus pais e a que a menina -como diz a sua mãe- é uma "lutadora".
A Síndrome de Potter supõe uma falta crítica de líquido amniótico e a má formação dos pulmões e dos rins do bebê.
Depois de inteirar-se da situação do bebê em maio, durante uma ultrassonografia de rotina, Herrera Beutler e seu marido publicaram um comunicado assinalando que "não há uma solução médica disponível para nós. Estamos rezando por um milagre".
Em declarações a ABC News, a congressista recordou que "o médico disse que (a bebê) não é compatível com a vida. E enquanto ele o dizia, eu podia senti-la mexendo-se".
"Essa é a sua personalidade. Isso é o que ela faz agora", disse Herrera Beutler, indicando que a sua menina "é uma lutadora".
Graças a um tratamento experimental realizado por um especialista do instituto Johns Hopkins a pequena conseguiu salvar-se. A terapia consistiu em injetar uma substância salina para substituir o líquido amniótico, permitindo que os pulmões se desenvolvam mais que na maioria de casos de Síndrome de Potter.
Abigail nasceu em 15 de julho.
O chefe de nefrologia pediátrica do Hospital para crianças Lucile Packard, Dr. Steven Alexander, um dos médicos de Abigail, assinalou que "é único na minha experiência que um bebê com as imagens de ultrassom que teve esta menina nasça com pulmões que possam sustentá-la".
A menina permanecerá os próximos seis meses no centro médico, recebendo diálise diariamente até que possa receber um transplante de rins.
A mãe manifestou sua alegria porque seu bebê "sabe quem somos, ela continua respondendo e parece estar emocionada".
"Temos a oportunidade de ser pais, temos a oportunidade de desfrutá-la. Disseram-nos que não teríamos essa oportunidade, por isso, cada dia é uma bênção".


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DECANATO PINHÃO 
CELEBRAÇÃO DE ABERTURA E ENCERRAMENTO DA SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

             Semana da Família inicia em Prudentópolis com Carreata e encerra com encenação da Visitação de Maria, durante a semana celebrações todos os dias nas capelas e nas escolas com excelente participação tantos nas Paróquias quantos nas celebrações nas escolas, a Semana da Família, que está sendo desenvolvido desde o dia 11 de agosto pela Pastoral Familiar da Paróquia São João Batista de Prudentópolis.





CELEBRAÇÃO ESPECIAL NA MATRIZ SANTANA COM BENÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


             
Encerra neste domingo, 18, a programação da Semana

da Família, que está sendo desenvolvida desde o dia 11 de  

agosto pela Pastoral Familiar da Paróquia Santana. E a 

celebração deste sábado, 17, foi especial com benção aos 

meios de comunicação, à Pastoral Carcerária, ao Setor 

Juventude da Paróquia e aos colégios Laranjeiras e Érico 

Veríssimo.

A equipe da Rádio Campo Aberto, também chamada pela 

comunidade de Rádio da Família, participou da celebração

 que teve momentos especiais, como a encenação da

 entrada de Nossa Senhora.
.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Documentos
Carta aberta à TV Globo
Autor: Brasil sem Aborto
25/08/2013 12:39:12

Carta Aberta à TV Globo a respeito da abordagem  sobre aborto provocado na novela Amor à Vida.

Ilustríssimo Senhor,
Carlos Henrique Schroder
Diretor Geral da TV GLOBO

Em cena da novela “Amor à vida”, no capítulo 82 que foi ao ar no dia 23 de agosto, a Rede Globo entrou com extrema superficialidade e com inúmeros equívocos em debate que merece ser abordado com seriedade e fundamentação. Em evento desconectado do enredo, entra em debate o aborto provocado. O personagem de um médico, chefe da residência médica, afirma que “o aborto ilegal está entre as maiores causas de mortes de mulheres no Brasil”. E afirma também que “infelizmente o aborto ilegal se tornou caso de saúde pública”.

Vamos aos dados oficiais, disponíveis no DATASUS: faleceram no Brasil, em 2011 (último ano a ter os dados totalmente disponíveis) 504.415 mulheres. O número máximo de mortes maternas por aborto provocado, incluindo os casos não especificados, corresponde a 69, sendo uma delas aborto dito legal. Portanto, apenas 0,013% das mortes de mulheres devem-se a aborto ilegal. Comparando, 31,7% das mulheres morreram de doenças do aparelho circulatório e 17,03% de tumores. Estes sim constituem problemas de saúde pública.

Houve também clara confusão entre os conceitos de “omissão de socorro” e “objeção de consciência”, com laivos de intolerância à liberdade religiosa. Desconhecemos que alguma religião impeça seus membros de prestar socorro a “pecadores”. Se assim fosse, inúmeros assaltantes e assassinos que chegam baleados aos hospitais ficariam sem atendimento. Se até um bandido assassino que foi ferido no embate tem direito a atendimento médico, como caberia negá-lo em situações de sequelas do aborto? A cena foi preconceituosa para com as crenças do outro personagem médico, distorcendo-as. Ela parece mesmo pretender trazer confusão para a questão da objeção de consciência, situação em que o profissional de saúde se recusa licitamente a realizar ou participar do abortamento, uma vez que ele se forma para proteger a vida e não para tirá-la.

Sabedores da influência que as novelas possuem na mentalidade do povo, demandamos que haja uma retratação das falsas impressões apresentadas, pois uma emissora deve ter compromisso com a realidade dos fatos. Se a Rede Globo deseja problematizar o debate, que o faça a partir de dados e situações verazes e não apenas reproduza determinados jargões propagandísticos pela legalização do aborto em nosso país.

Brasilia, 23 de Agosto de 2013.

Lenise Garcia
Presidente Nacional

Jaime Ferreira Lopes
Vice-Presidente Nacional Executivo

Damares Alves

Secretária Geral

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Papa envia benção aos brasileiros pela Semana Nacional da Família




                                Guardando vivas no coração as alegrias que me foram proporcionadas durante a recente visita ao Brasil, me sinto feliz em saudá-las por ocasião da Semana Nacional da Família, cujo tema é “A transmissão e a educação da fé cristã na família”, encorajando os pais nessa nobre e exigente missão que possuem de ser os primeiros colaboradores de Deus na orientação fundamental da existência e a segurança de um bom futuro. Para isso, “é importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família, que acompanhem o amadurecimento de fé dos filhos” (Carta Enc. Lúmem Fidei, 53). Neste sentido, os pais são chamados a transmitir, tanto por palavras como, sobretudo pelas obras, as verdades fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da Revelação de Deus. De modo particular, diante da cultura do descartável, que relativiza o valor da vida humana, os pais são chamados a transmitir aos seus filhos a consciência de que esta deva sempre ser defendida, já desde o ventre materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da humanidade, mas também na atenção aos mais velhos, especialmente aos avós, que são a memória viva de um povo e transmissores da sabedoria da vida. Fazendo votos de que vocês, queridas famílias brasileiras, sejam o mais convincentes arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé e como penhor de graças do Alto, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, a todos concedo a Benção     Apostólica.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Santa Missa na Basílica do Santuário de Nossa
Senhora da Conceição Aparecida


Eminentíssimo Senhor Cardeal, venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, queridos irmãos e irmãs!
Quanta alegria me dá vir à casa da Mãe de cada brasileiro, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida.
No dia seguinte à minha eleição como Bispo de Roma fui visitar a Basílica de Santa Maria Maior, para confiar a Nossa Senhora o meu ministério. Hoje, eu quis vir aqui para suplicar à Maria, nossa Mãe, o bom êxito da Jornada Mundial da Juventude e colocar aos seus pés a vida do povo latino-americano. Queria dizer-lhes, primeiramente, uma coisa. Neste Santuário, seis anos atrás, quando aqui se realizou a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, pude dar-me conta pessoalmente de um fato belíssimo: ver como os Bispos – que trabalharam sobre o tema do encontro com Cristo, discipulado e missão – eram animados, acompanhados e, em certo sentido, inspirados pelos milhares de peregrinos que vinham diariamente confiar a sua vida a Nossa Senhora:

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Cerimônia de boas-vindas no Jardim do Palácio Guanabara Senhora Presidenta, ilustres Autoridades, irmãos e amigos!


        Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos  sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.
Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater  delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!” Saúdo com deferência a Senhora Presidenta e os ilustres membros do seu Governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença
em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.
Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral  própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé em Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu
Amor. O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu abraço para, junto de seu Coração, ouvir de novo o seu potente e claro chamado: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações».
Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variegadas culturas e, todavia, em Cristo encontram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade. Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé”
nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo
de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.  Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei  às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.
Os pais usam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão!

terça-feira, 9 de julho de 2013




A Pastoral Familiar do Regional Sul 2 (Paraná), por meio da Comissão de promoção e Defesa da Vida e inspirada pela arquidiocese de Londrina (PR), lançou uma campanha para coleta de assinaturas denominada “Abaixo-assinado em Defesa da Vida – Da concepção à Morte Natural”. A campanha transcorreu entre os três últimos meses de 2012, e em janeiro, fevereiro e março de 2013. Foram coletadas 44.000 assinaturas de diversos municípios do Paraná, que foram entregues em Brasília (DF).
O ponto de partida da iniciativa foi durante a realização do seu Congresso Regional Sul 2. Na pauta da campanha, há várias reivindicações. Entre elas, está a revogação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou o aborto de fetos anencéfalos, além da revogação dos dispositivos legais, que constam no Código Penal,...

sábado, 22 de junho de 2013

NOTA DA CNBB: "OUVIR O CLAMOR QUE

 VEM DAS RUAS"


Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude...

terça-feira, 11 de junho de 2013

Encontro de Casais com Cristo (ECC), Equipes de Nossa Senhora (ENS) e Pastoral Familiar (CNPF), se unem em prol da Família.



                Convocados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF), no dia 09 de junho de 2013, os casais representantes nacionais do Encontro de Casais com Cristo (ECC), Equipes de Nossa Senhora (ENS) e Coordenação Nacional da Pastoral Familiar (PF), reuniram-se na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a proposta de identificar e compartilhar em comum ações evangelizadoras em favor da família.
Estavam presentes no encontro:

terça-feira, 28 de maio de 2013

III SIMPÓSIO NACIONAL DA FAMÍLIA  E PROCISSÃO LUMINOSA



      Dom João Carlos Petrini, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, deu as boas-vindas as famílias presentes para o III Simpósio Nacional da Família que acontece na Canção Nova, em Cachoeira Paulista. Em seguida, a abertura do Simpósio foi feita por Dom Raymundo Damasceno, que em seu discurso, ressaltou que a missão da família crista é de educar na fé da Igreja os filhos que Deus lhes confiar. O tema do Simpósio – Educação e Transmissão da Fé aos Filhos – esta, portanto, em profunda harmonia com o Ano da Fe que estamos vivendo e com o tema da JMJ Rio 2013, que se aproxima.
Dom Raymundo ressaltou que o maior fruto da fé, é em ultima analise, a santidade. Deu o exemplo de Santa Teresinha, que, ao ver seu pai recolhido em oração, teve o exemplo concreto da paternidade divina. A família assume, assim, a parte que lhe cabe e toma a justa direção para que os filhos encontrem, pela fé, o sentido de suas vidas. De fato, a família e lugar privilegiado para que o ser humano atinja o plano de Deus em sua vida. E os pais são convocados por Jesus a redescobrirem a alegria de crer e redobrar o entusiasmo de proclamar a fé. Concluiu, animando a todos a se confiarem a Mãe Aparecida para bem desempenharem este papel educador.

1º tema – O matrimônio e a família segundo o desígnio de Deus (Dom João Carlo Petrini)
Disse João Paulo II que quando se há muita confusão, como nos dias de hoje, é preciso voltar as origens para reaprenderem o projeto de felicidade plena de Deus. A família fundada por Deus por meio do matrimonio entre homem e mulher e o bem mais decisivo para que a sociedade encontre a paz. O futuro da humanidade passa pela família, disse o beato na Familiaris Consortio. Sabemos que hoje, apesar da propaganda contraria, muitas pessoas fazem uma experiência muito positiva da família. Em uma pesquisa recente, encomendada por um jornal de grande circulação, 98% dos entrevistados consideravam a família como a coisa mais importante de suas vidas.
Sabemos também que é preciso redescobrir o fascínio pela beleza do matrimônio e da família. Um novo começo e necessário porque muitos princípios até óbvios sobre a família parecem ignorados pela cultura contemporânea, ou gravemente deformados. Propõe também o documento de Aparecida que é preciso recomeçar a partir de Jesus Cristo.
Um primeiro ponto que vale a pena refletir é que o ser humano não se faz a si mesmo, mas é criado. Recebemos de graça a vida. Somos criados, queridos, amados. Pai e mãe foram os colaboradores de uma vontade e de um amor infinitamente maior, que veio do próprio Deus. Por isso, podemos dizer que cada ser humano é relação com o mistério criador. Um bica de água só existe por há uma manancial muito maior que não vemos. Entre eles existe um canal, uma comunicação. Assim também deve ser nossa comunicação com Deus e é exatamente por daí que vem nossa dignidade humana inviolável. Daí vem a afirmação de João Paulo II que a pessoa humana jamais pode ser usada como um objeto.
A pessoa tem sua singularidade. Cada um é especial, pois não somos apenas um individuo a mais de uma mesma espécie. A pessoa é marcada por uma vida interior e também pela capacidade de escolher, diferentemente dos animais que vivem por puro instinto, apenas segundo sua natureza carnal. O ser humano tem a capacidade de crescer, de se desenvolver, de fazer escolhas para atingir o melhor em sua vida.
No livro do Gênesis lemos que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança. Podemos concluir que somos semelhantes a Deus pela inteligência e também pela capacidade de amar. Mas João Paulo II também recorda que somo semelhantes a Deus porque, como ele, somos chamados a viver na comunhão, vivendo em relação de amor uns com os outros. Na comunhão encontramos a origem da nossa vida que é essa nascente, essa fonte inesgotável da nossa vida terrena. A comunhão também é o nosso destino, quando retornaremos a casa do Pai. Mas a comunhão também esta no meio do caminho. Nos encontrando com os outros, construindo comunhão já aqui nesta vida. E a comunhão esponsal é a primeira e mais importante que imita a comunhão da Santíssima Trindade. Vemos assim a grandeza da família nos planos de Deus. Deus não é solidão, mas família, disse o mesmo João Paulo II, Deus é Pai, é Filho e é amor. Assim, a família não é algo estranho a Deus. A comunhão familiar é chamada a ser um sinal visível da comunhão de Deus.
Outra palavra do Gênesis nos lembra, que Deus nos criou homem e mulher. João Paulo II, no Mulieris Dignitatem, nos convoca a reconhecermos a intenção do Criador na diferença sexual. E desígnio de Deus para que os seres humanos, pela comunhão da diferença, inclusive em sua constituição corpórea, sejam fecundos e participem o seu processo criador. O ser humano existe para a relação com o outro que o complementa, até mesmo fisicamente. Fomos feitos para a doação e para o vinculo amoroso, e a diferença sexual é um meio privilegiado para isso. A dignidade e os direitos de homens e mulheres são os mesmos, mas a beleza de cada um esta na diferença.
A família permanece como o lugar em que as exigências humanas profundas (de amor, aceitação, de felicidade, etc) são mais fortemente respondidas.
Como esta comunhão se torna possível: da mesma forma que acontece na Trindade. Pelo dom total de si para o outro. Assim também nos somos chamado a repetir esta atitude no dia-a-dia, doando-nos uns aos outros.
Esta é a visão cristã, que passa, até mesmo pelo sacrifício por amor ao outro. Isso aprendemos olhando para Jesus. São Paulo, na carta aos Efésios, convida os maridos a amarem suas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Mas essa não é a mentalidade que prevalece no mundo, mas, ao contrario, sobressai o egoísmo, mesmo com sacrifício de outros. Isto é exatamente o oposto do desígnio de Deus para a nossa vida. Só o cumprimento da vontade de Deus e que vai nos trazer a verdadeira felicidade.
O ser humano vive num patamar muito mais elevado do que os animais. Buscamos o amor e a verdade. Por isso, vemos novamente no Gênesis que Deus cria a mulher para auxiliar o homem nesta busca pela comunhão. É a via para a realização humana.
O sacramento do matrimonio torna presente a morte e a ressurreição de Jesus na vida conjugal, não só na cerimônia em si, mas no dia-a-dia. O casal vive imerso na fonte de amor que e o coração transpassado de Cristo. O casal cristão, pelo matrimonio, participa do dom esponsal de Cristo, pois reflete o amor e a doação de Cristo pela sua Igreja. O sacramento é o canal que permite que esta graça chegue ate os nossos lares.
A imagem da família como Igreja Domestica – que vem do quarto século, com São João Crisóstomo – foi retomada no Concilio Vaticano II e também por João Paulo II e Bento XVI. É um tema-chave para o futuro da evangelização. A família pequena igreja é chamada a ser um sinal da grande Igreja a ser um sinal profético do Reino de Deus. Na Igreja encontramos Jesus, rezamos, trocamos o abraço da paz, partilhamos o pão... na família também não podemos viver e compreender estas realidades admiráveis?!
E um último ponto e a missão evangelizadora da família. Família Igreja Doméstica e santuário chamada a acolher a vida nova e a vida na sua etapa final e, portanto, chamada a tarefas grandiosas. E é chamada a abraçar sempre mais a missão de Igreja. A família não pode só olhar para dentro, mas é convocada a olhar para fora, para os outros que tanto precisam de amor. A família e chamada a
- Preservar o amor verdadeiro, não a emoção momentânea, mas que quer afirmar o bem da outra pessoa. A família precisa ser o lugar mais provável onde se testemunha isso, sendo sinal para os outros que nunca encontraram um amor verdadeiro e gratuito.
- Revelar o amor em meio à sociedade que parece estar se desumanizando. Sendo um reflexo vivo da participação da comunhão divina já neste mundo.
Chegou a hora da família! Chegou a hora da família missionária! Disse João Paulo II. O amor dos batizados casados não somente é abençoado por Deus, mas é por Ele assumido. É sua representação real e concreta na Terra. Sua natureza eclesial torna Jesus Cristo presente entre nós. Olhemos para a Sagrada Família de Nazaré, protótipo da Igreja Doméstica. Ali estava o trabalho, a oração, a presença de Jesus. E é para Ele que vivemos, Ele e a razão da nossa alegria. As nossas famílias devem participar desta mesma alegria, este e o nosso chamado, enquanto família. Participaremos, assim, da renovação deste mundo, retomando o desígnio de Deus.


2º tema – Família e Sociedade (Marcelo e Ariane Dias)

Como as ciências humanas de modo geral vêem a família hoje. O casamento que esta em vigência, ainda que seja muito questionado, é o modo ainda hoje ordinário para a convivência entre o homem a mulher e seus filhos. Levi Strassus diz que a união mais ou menos durável entre o homem, a mulher e seus filhos é algo presente em todas as culturas.
O casamento civil, a família como esta constituída, essa instituição precisa ser redefinida? Lembremos que na família não se transmite só a vida, mas também o sentido da vida. E na família que a criança e acolhida e amada de modo gratuito, onde se aprende a conviver com as diferenças, onde aprendemos a enfrentar os primeiros desafios... cada acontecimento é oportunidade de aprendizado. É espaço de solidariedade, cuidado e partilha. Nela também são treinadas as atitudes que serão necessárias para a convivência social mais ampla. Não tem relevância, portanto, só em si mesma, mas e fundamental para toda a sociedade. E um bem para todos.
As diversas atividades que se desenvolvem na família – nascer, crescer, gerar os filhos, trabalhar, adoecer, morrer – podem acontecer também fora dela. Mas pense como são muito melhores se forem vividas no ambiente familiar. A família, portanto, é uma experiência fundamental.
Se tudo o que a família faz fosse terceirizado, a sociedade entraria em colapso. Mas existem condições necessárias a isso para que ela responda de forma satisfatória a essas demandas da pessoa e da sociedade. Uma delas e a estabilidade. Numa família estável os cônjuges assumem de maneira publica o cuido um pelo outro e pelos filhos. O ambiente de estabilidade e o ideal para o pleno desenvolvimento de uma criança e sua educação. Píer Paulo Donatti diz que a força dos vínculos aumenta a equidade até dos bens na sociedade de uma forma geral, pois se vive constantemente a divisão, a partilha. As pessoas aprendem a cooperar mais e a se ajudarem nos desafios.
A família também é uma rede de relacionamentos que define o rosto com que cada pessoa se apresenta a sociedade. Uma pessoa cheia de problemas familiares vai repercutir na forma como a pessoa se comporta em todos os seus outros ambientes sociais. Quem vive bem na família leva alegria, amor, justiça e paz onde quer que estejam. Eu sou minhas relações. Quanto melhores forem minhas relações familiares, melhor serão todos os espaços onde nos relacionamos.
Na família eu valho pelo que sou. No trabalho, valemos pelo nosso desempenho. Se falhamos, perdemos nosso espaço. Na família valemos por tudo o que somos, e não por um único aspecto ou talento.
A família é um grupo de pessoas que se caracteriza pela plena reciprocidade e cooperação entre os sexos (eixo horizontal) e as gerações. (eixo vertical).
Já a sociedade pós-moderna acredita que na concepção que a realização da vida esta na busca do bem estar pessoal, ainda que seja em detrimento da felicidade do outro.
No horizonte vemos quatro mudanças que são grandes desafios para a família
1)      Definição de liberdade – liberdade e estar livre de qualquer amarra, especialmente os vínculos a outras pessoas, para que assim eu possa me realizar pessoalmente. Nesta concepção a família é um obstáculo para a felicidade.
2)      2) Ideologia de Gênero – é uma nova filosofia da sexualidade. O gênero e uma escolha pessoal e não uma determinação genética, biologia e psicologia, e menos ainda, um desígnio do Criador. Libertar-se a sociedade que impõe parâmetros e fundamental.
3)      Libertar-se dos elemento amor – sexualidade – procriação – esses elementos unitivos no matrimonio são separados. A sexualidade é vivida como uma brincadeira sem consequências... E muitos mecanismos são criados para manter isso, como por exemplo, a contracepção. Por outro lado, o filho pode ser uma encomenda, um produto de laboratório e não um dom de Deus, como nos casos de reprodução artificial.
4)      A base da família é a afetividade – o sentimento é colocado como o único critério para unir as pessoas. Isso é um perigo porque os afetos são frágeis e efêmeros. Jamais podemos aceitar uma família baseada no afeto, pois será como a casa construída sobre a areia. O afeto e uma dimensão subjetiva da família, mas não se podem esquecer suas dimensões permanentes - conjugalidade, paternidade, maternidade, filiação, fraternidade. Apenas com o afeto, não só a família, mas todas as relações sociais ficam fragilizadas. E quanto mais frágil estiver a família, mas frágil ficara também a sociedade.

Na sociedade de hoje, muitos jovens não estão mais almejando a família como algo natural, mas, cada vez mais se torna uma decisão. E essa decisão precisa ser cheia de razão.  Perceber que ela é uma vocação, um chamado de Deus para a nossa felicidade. Dar razões para que as novas gerações também escolham a família e a nossa missão.
No contexto em que qualquer convivência quer tomar para si o titulo de família, precisamos analisar bem qual tipo de relacionamento mais contribui para a pessoa e a sociedade.

3º tema - Orientações para a vida e a família (Padres Rafael Fornasier e Wladmir Porreca)

DEFESA DA VIDA

A Comissão Nacional tem um papel na sociedade de defender a vida. Aliás, cabe a toda família ser o santuário de proteção a vida.
O Sínodo dos Bispos já trouxe o tema da transmissão da fé, e numa das suas propostas tocou na responsabilidade da família. Pela graça e o compromisso do matrimônio, a família é o primeiro agente de comunicação da vida e do amor e da transmissão da fé pelos valores do Evangelho.
A família tem a vocação não só de transmitir, mas também de cuidar da vida e a defende dos ataques externos.
O Beato João Paulo II disse no documento Evangelium Vitae que a família tem uma responsabilidade tremenda de guardar, revelar e comunicar o amor e a vida. Esta e a sua vocação própria.
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Nos batizados somos chamados a transbordar esta Verdade em nossas vidas.  Uma forma concreta de nos, enquanto Pastoral Familiar, podemos atuar mais fortemente e com a criação do Setor Vida e Família. Muitas diocese e regionais já a possuem. Assim, poderemos nos articular congregando todos os que se preocupam em lutar em defesa da vida.
Não nos esqueçamos de também  fomentar a maior divulgação e participação das famílias na Semana Nacional da Vida e no Dia do Nascituro.
Dentre os muitos desafios, temos que apoiemos o Estatuto do Nascituro que, sendo aprovado, protegeria os direitos da criança não nascida, afastando o perigo da legalização do aborto que é tão feroz a nos rondar.
Que a família se torne, verdadeiramente, o santuário da vida.

DEFESA DA FAMÍLIA

Para fortalecer os laços familiares é preciso em primeiro lugar presença, ser presente. A educação deve ser feita pelos outros? Não. É pelo pai e pela mãe. A psicóloga, o catequista, o padre, o professor vai ajudar, mas não podem substituir jamais o papel educador dos pais.
A outra forma de fortalecer os laços é pelo testemunho. Fazer do ordinário da vida, algo extraordinário.
Já foi comprovado pela unidade de Bologna na Itália que nas famílias com muitos filhos a qualidade dos relacionamentos é muito melhor.
A família também precisa exercer o seu papel cidadão. Por isso, mais do que nunca, é necessária a criação das Associações de Famílias para atuarem na sociedade civil de modo mais eficaz.


O simpósio teve sua programação também entremeada com diversos testemunhos da vivência a fé na família e programação musical conduzida por Marcio Todeschini da Canção Nova.
A noite terminou com a Santa Missa (tendo a presença de Monsenhor Jonas Abib) e, já em Aparecida, a procissão luminosa com oração do terço até a Basílica Velha.
Além da Coordenação Diocesana, Provincia e decanais, registramos aqui a presença: do Pe Eliseu Nahm Assessor da PF do Decanato Pinhão, alem coordenadores decanais e paroquiais da nossa Diocese de Guarapuava, bem como representantes  diversas paróquias,  cujos nomes não serão citados devido a grande participação onde corremos o risco de esquecer alguém.







A Basílica da Mãe Aparecida lotou para receber a V Peregrinação Nacional da Família, no domingo dia 26 de maio.
Todas as Missas foram especialmente dedicadas às famílias, em especial a Missa solene das 10h, presidida por Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, da CNBB.
Um momento marcante de oração, confraternização e promoção da família! Ele ressaltou em sua homilia como a família precisa desenvolver o seu chamado de ser reflexo da Comunhão da Trindade na terra.

QUEM ESTEVE LÁ E REGISTROU ATRAVÉS DE FOTOS?  Mande para o email pfdiocesegpuava@yahoo.com.br, que com alegria publicamos.

 Valorize sua família, mostre-a para o mundo. Promova você também a maior e melhor escola de transmissão da fé!

SEGUE ALGUMAS FOTOS